Ter um diploma no Ensino Superior não apenas é o sonho de muitas pessoas, como também é algo fundamental para conseguir mais oportunidades de emprego no mercado de trabalho e alcançar a realização profissional.
No entanto, é comum encontrar diversos indivíduos que queriam começar uma faculdade, mas não conseguem arcar com os custos no momento. Para isso, o financiamento estudantil surge como uma ótima opção.
Os custos com mensalidade, materiais e locomoção até a universidade não são acessíveis para todas as pessoas no Brasil. Entretanto, é possível minimizar esse problema ao optar por alternativas que ajudam a população a ter acesso ao Ensino Superior.
Neste post, queremos falar mais sobre 3 tipos de financiamento estudantil disponíveis para ajudar você a cursar a graduação dos seus sonhos. Continue a leitura e fique por dentro deste assunto!
O que são os financiamentos estudantis?
Um financiamento estudantil não é nada mais que uma espécie de empréstimo destinado aos estudantes que não têm condições financeiras no momento para arcar com os valores da mensalidade. A ideia é permitir que o aluno faça a sua graduação e inicie o pagamento da dívida apenas depois que terminar o Ensino Superior.
Esse tem sido um ótimo recurso para que mais pessoas possam conseguir o tão sonhado diploma. Afinal, como o acesso às universidades públicas é muito concorrido e as instituições de ensino privadas nem sempre são viáveis para quem tem o orçamento limitado, especialmente em cursos com valores altos, a possibilidade de fazer faculdade e pagar depois é muito valorizada.
Além disso, como as chances de conseguir um emprego com uma maior remuneração aumenta conforme a qualificação do profissional, sendo o Ensino Superior um dos principais fatores, torna-se possível arcar com esses custos após a formação.
Quais são os tipos de financiamento disponíveis?
Como visto, os financiamentos estudantis ajudam a fazer com que mais pessoas consigam continuar os seus estudos e ter acesso ao diploma do Ensino Superior. Isso é fundamental para quem quer aprender mais sobre uma determinada área de atuação e tem objetivos profissionais que necessitam de mais especialização.
Sabendo da existência desses recursos, chegou a hora de conhecer os 3 principais tipos de financiamento estudantil. Acompanhe.
1. FIES
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é provavelmente o mais famoso. É uma iniciativa do Governo Federal, junto aos bancos Caixa Econômica e Banco do Brasil. Uma de suas maiores vantagens são as taxas de juros abaixo do praticado pelo mercado.
Ao contar com a ajuda do FIES, o aluno só precisa iniciar o pagamento do financiamento um ano depois de se formar na graduação. Para se inscrever no programa, é necessário fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e conseguir média igual ou acima de 450 pontos, sem ter a redação zerada. Quem obtiver um maior desempenho no exame tem mais chances de conseguir uma vaga.
Esse financiamento passou por mudanças recentes em sua estrutura, sendo chamado de Novo FIES. Atualmente, os critérios de seleção para cada linha de crédito são:
- modalidade 1 — renda familiar de até 3 salários mínimos por pessoa para receber taxa zero de juros;
- modalidade 2 — renda familiar de 3 a 5 salários mínimos por pessoa, para estudantes das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, com taxa de 3% ao ano;
- modalidade 3 (P-FIES) — renda familiar de 3 a 5 salários mínimos por pessoa, para estudantes de todas as regiões do Brasil, pagando uma taxa de 6,5% por ano.
2. Financiamento bancário
Diversos bancos também oferecem financiamento exclusivo para universitários. Nesse caso, não é utilizada a nota do Enem, surgindo como uma vantagem para quem não deseja realizar o exame.
Nesse tipo de financiamento estudantil, geralmente, são avaliados o crédito pessoal do estudante e o vínculo com o banco. Portanto, ter o nome negativado ou um baixo score pode comprometer as chances de conseguir esse recurso.
Conheça os principais financiamentos bancários disponíveis no mercado!
Bradesco
O Crédito Universitário Bradesco é uma das soluções para quem está precisando de ajuda para pagar a mensalidade. Com esse recurso, é possível financiar até todo o valor do semestre e só começar a pagar após 12 meses.
Para isso, é importante ter uma conta corrente no banco. Além disso, quem é menor de idade e está passando por um aperto para pagar a mensalidade também pode contar com a ajuda desse financiamento. No entanto, a contratação deverá ser feita pelo responsável do aluno.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil oferece o BB Crédito Consignado, que é um financiamento estudantil que cobre mensalidades de faculdades, de pós-graduações, de cursinhos pré-vestibular e até de materiais didáticos. Sendo assim, essa é outra opção para quem quer investir nos estudos, mas não tem condições financeiras no momento.
Quem é cliente do Banco do Brasil consegue aproveitar ainda mais benefícios, com descontos exclusivos na contratação. Contudo, para contratar, é necessário ter limite de crédito disponível no banco.
Santander
O Santander também oferece diversas opções para ajudar os alunos a arcar com os custos dos seus estudos. Dentre as soluções financeiras disponíveis para os universitários, podemos citar:
- Financiamento Graduação Saúde — que voltado para alunos de cursos relacionados à área da saúde;
- Financiamento Pós-graduação — que auxilia o pagamento parcial ou total da especialização ou do MBA;
- Credi Universidade — oferece empréstimos de até R$ 2.000,00 para alunos que têm conta corrente no banco.
Desse modo, basta encontrar as alternativas que mais podem ajudar você nesse momento e contar com ajuda financeira para seguir o seu sonho de ter um diploma e alcançar o sucesso profissional.
3. Bolsas e descontos da universidade
Há também diferentes tipos de bolsas de estudo e descontos que a própria universidade pode oferecer aos seus alunos. Um dos programas mais conhecidos para conseguir descontos parciais ou integrais na mensalidade é o Programa Universidade para Todos (ProUni), outra iniciativa governamental e que ajuda financeiramente o estudante.
Os critérios para conseguir uma bolsa no ProUni são parecidos com o do FIES — é necessário fazer o Enem, obter pelo menos 450 pontos e ter pontuação maior que zero na redação. A nota de corte para cada curso varia de acordo com a concorrência e quantidade de vagas.
Além disso, é fundamental pesquisar sobre as opções de bolsas de estudo próprias da instituição de ensino, pois a maioria das universidades oferece essa alternativa para os alunos, estabelecendo alguns critérios apropriados.
Como visto, tem como investir no seu futuro por meio do Ensino Superior mesmo não conseguindo arcar com os custos da mensalidade no momento. Isso é possível com os diferentes tipos de financiamento estudantil. Por isso, procure uma modalidade que esteja dentro das suas condições e comece já sua graduação!
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