As possibilidades de carreira se multiplicaram ao longo do tempo e, mesmo depois de definir um curso superior, ainda é possível sofrer com a incerteza de não saber qual ramo seguir dentro da sua área. A famosa dúvida “qual profissão combina comigo?” está presente na cabeça de milhares de pessoas.
De fato, essa é uma decisão que merece toda atenção e cuidado. Não que seja necessário carregar o peso de uma escolha para o resto da vida, pois já entendemos que podemos mudar de caminho. Contudo, não deixa de ser importante tentar acertar ao máximo neste momento, não é verdade?
Confira quais são as nossas dicas para encontrar a melhor opção!
1. Descubra o que gosta de fazer
Essa é uma questão bem relevante para iniciar a sua descoberta. Pense nas coisas que você gosta de fazer, ou seja, aquelas que estão ligadas com o seu prazer e satisfação. Cuidar da saúde dos outros? Dar aulas? Estudar e fazer pesquisas? Manter o corpo sempre em movimento? Lidar com outras pessoas? Trabalhar com animais? Mexer com tecnologia ou plantas?
Cada uma dessas alternativas vai funcionar como um filtro para encontrar profissões que se encaixam nas suas preferências. Desenvolver o seu autoconhecimento será um passo muito importante para conseguir enxergar seus desejos com mais clareza e fazer escolhas. Inclusive, aproveite para listar também o que você sabe que não gosta de fazer e excluir algumas alternativas.
Outra tarefa que pode ajudar bastante é pesquisar sobre as profissões. Busque informações a respeito dos cursos e da rotina de cada carreira para ver o que atrai o seu interesse. Use a internet e, se puder, converse com diferentes pessoas para ter referências bem reais. Muitas vezes, essa é uma oportunidade de descobrir áreas que você nem conhecia direito e que vai acabar se identificando.
2. Considere as matérias escolares que mais gosta
Outra maneira de filtrar as opções que mais combinam com você é considerar as suas disciplinas escolares preferidas. Todo estudante universitário já passou pelo ensino fundamental e médio, até porque esse é um requisito obrigatório para fazer uma faculdade. Isso quer dizer que o contato com as matérias básicas já aconteceu e é natural que cada aluno desenvolva suas predileções.
Por exemplo, quem se interessa pelo universo dos números deve gostar de matérias como Matemática, Física e Química. Por outro lado, os apaixonados pela natureza e pelos seres vivos costumam gostar de Biologia. Há ainda os que gostam de estudar os idiomas, os aspectos filosóficos da nossa sociedade, a história das civilizações ou a geografia mundial.
Essa não é uma parte tão difícil, não é mesmo? Basta reconhecer quais assuntos você mais gosta (ou gostava) na escola ou na hora de estudar para o Enem. Isso vai indicar se o seu perfil está mais voltado para as Ciências Humanas, Biológicas ou Exatas. Aí sim deve surgir mais um monte de opções em cada uma dessas áreas para você analisar, mas, como em um jogo de tabuleiro, esse já é um passo à frente.
3. Pense em como você se imagina no futuro
Como dissemos, ainda que você tenha alguma noção de como responder à pergunta “qual profissão combina comigo?”, é bem provável que cada área ofereça várias possibilidades — o que vai exigir novas decisões.
Por exemplo, pensando em alguém que identificou suas habilidades médicas e sempre teve o sonho de fazer Medicina, essa é apenas a sua primeira escolha. Mais tarde, será necessário optar por uma especialidade, além de decidir trabalhar com pesquisas, atender em consultórios, passar o dia no hospital, fazer cirurgias ou não etc.
Por isso, tente pensar em como você se imagina no futuro. Trabalhando todos os dias em um escritório? Viajando a trabalho com frequência? Abrindo o seu próprio negócio? Interagindo com mais pessoas ou exercendo suas funções sozinho?
Se você não gosta de viajar, talvez trabalhar com vendas ou fazer um curso de Relações Internacionais não seja uma boa ideia. Se não se importa de passar o dia todo na frente de uma tela de computador, quem sabe poderia apostar em uma das carreiras na área de tecnologia. Pode ser ainda que você se veja em uma sala de aula contribuindo com a capacitação das pessoas, assim com costumava brincar de professor na infância.
Enfim, como é o seu conceito de felicidade e realização profissional? Use as pesquisas para ajudar a encontrar respostas e afunilar cada vez mais esse processo. Por mais que seja difícil mirar um futuro ainda distante, fazer um plano de carreira será essencial para atingir suas metas.
4. Analise o seu perfil
Esse é mais um ponto que faz toda a diferença para solucionar o “problema” que está em suas mãos — ou melhor, na sua cabeça. Analisar a sua personalidade pode oferecer vários indícios do que combina ou não com você.
Uma pessoa muito tímida dificilmente vai se dar bem em cargos de liderança ou que exijam contato frequente com o público. Ao mesmo tempo, há quem ache que a convivência social é um fator imprescindível para não deixar o cotidiano triste ou monótono.
Nesse contexto, um dos tópicos que ganhou relevância nas discussões profissionais dos últimos tempos foi a flexibilidade.
Ter autonomia no trabalho tem sido visto como algo muito positivo por muita gente, pensando na vida corrida que levamos e na chance de ter uma rotina mais flexível para dar conta de tudo. Logo, isso acabou se tornando um benefício interessante que muitos profissionais estão buscando, mas que nem todas as carreiras oferecem.
A verdade é que não existe certo e errado. Com tantas oportunidades de atuação e diferentes perfis, o ideal é que cada um encontre o seu caminho. Para isso, vale muito a pena apostar em se conhecer antes de fazer a sua escolha. A missão de acabar com essa dúvida de “qual profissão combina comigo” será muito mais simples se você conseguir identificar suas preferências e achar a motivação que precisa para construir a sua carreira.
Gostou das nossas dicas? Já que você tem interesse nesse assunto, aproveite para complementar sua leitura e conhecer quais são as profissões do futuro!